Sobre o livro: 2005 / "A imprevisibilidade da sociedade", "perda de diretrizes", “crise das ciências humanas”, “o fim dos intelectuais”, “o colapso da comunidade humanitária” - é assim que os principais investigadores russos e franceses - os heróis deste livro - descrevem a situação intelectual moderna. As ciências sociais perderam a capacidade de analisar o presente e prever o futuro. A mudez dos intelectuais é causada por uma “greve de linguagem”: conceitos básicos das ciências sociais, como “realidade” e “objectividade”, “democracia” e “nação” estão rapidamente a perder o seu significado habitual. A crescente crise da racionalidade científica ameaça mais do que apenas a identidade dos intelectuais. Questiona os fundamentos da nossa compreensão do mundo. Quais são as razões da revolução intelectual que ocorre diante dos nossos olhos? Como está relacionado com a mudança na percepção do tempo na cultura europeia que começou no século XX? - estes são os principais problemas discutidos neste livro.